Faculdade do Sul da Bahia – FASB
Curso: Jornalismo Período: 5º
Disciplina: Sistemas e tecnologia Professor: José Leôncio
Acadêmico: Rubens Floriano
Atividade
A Inteligência Coletiva, Veneno e Remédio da Cibercultura.
À luz do pensamento de Pierre Lèvy, “O ciberespaço como suporte da inteligência coletiva é uma das principais condições de seu próprio desenvolvimento. Toda a história da cibercultura testemunha largamente sobre esse processo de retroação positiva, ou seja, sobre a auto-manutenção da evolução das redes digitais. Esse é um fenômeno complexo e ambivalente".
Autor do livro Cibercultura, Lèvy debruçou-se sobre a problemática acerca do posicionamento do o individuo diante das novas possibilidades de agrupamento e difusão de ideias, da descentralização da cultura, exposição do cotidiano e outros efeitos da rede na vida em sociedade.
Para Lévy, o ciberespaço apenas oferece à inteligência coletiva um ambiente propício, não determinando seu desenvolvimento; e surgem nesse ambiente, novas formas de exclusão.
- isolamento e sobrecarga cognitiva, (estresse);
- dependência, (vícios);
- dominação, (domínio de potências econômicas);
- exploração, (vigilância, prejuízos para o terceiro mundo);
- bobagem coletiva, (rumores, acúmulo de informações vazias)
Para Lèvy, a inteligência coletiva que se desenvolve no ciberespaço acelera a alteração tecno-social; aquele que não dominar as novas técnicas será excluído do processo.
“Devido a seu aspecto participativo, socializante, descompartimentalizante, emancipador, a inteligência coletiva proposta pela cibercultura constitui um do melhores remédios para o ritmo desestabilizante, por vezes excludente, da mutação da técnica”.
Sugestões para discussão:
- definição de “inteligência coletiva”. (O que seria? Quando surge? È senso comum? Qual o papel dos conflitos na construção dessa inteligência?)
- A tecnologia não seria perseguidora da cultura. (seus impactos seriam involuntários; geralmente objetiva resolver um problema latente ou uma necessidade futura; o domínio do fogo, a eletrônica, a energia atômica).
- A tecnologia seria um produto da sociedade. (a humanidade busca na tecnologia a facilitação de ações, sejam elas boas ou não, individuais ou coletivas; não seria uma questão apenas técnica, cultural ou econômica, mas mista, com efeitos subjetivos).
- O institucional representa perigo? Seria a criação de uma inteligência coletiva dirigida e unilateral? (regimes opressores e a comunicação; o despreparo da massa para processar a informação e antever seus efeitos; as redes sociais, o anonimato e os conflitos das diferentes realidades)
- O domino das técnicas e a cibercultura. (para o uso pleno do potencial de produção se faz necessário o domínio da técnica; a Medicina e suas especialidades, o Direito, etc.; o domínio da técnica seria a tecnologia específica.)
Disciplina: Sistemas e tecnologia Professor: José Leôncio
Acadêmico: Rubens Floriano
Atividade
A Inteligência Coletiva, Veneno e Remédio da Cibercultura.
À luz do pensamento de Pierre Lèvy, “O ciberespaço como suporte da inteligência coletiva é uma das principais condições de seu próprio desenvolvimento. Toda a história da cibercultura testemunha largamente sobre esse processo de retroação positiva, ou seja, sobre a auto-manutenção da evolução das redes digitais. Esse é um fenômeno complexo e ambivalente".
Autor do livro Cibercultura, Lèvy debruçou-se sobre a problemática acerca do posicionamento do o individuo diante das novas possibilidades de agrupamento e difusão de ideias, da descentralização da cultura, exposição do cotidiano e outros efeitos da rede na vida em sociedade.
Para Lévy, o ciberespaço apenas oferece à inteligência coletiva um ambiente propício, não determinando seu desenvolvimento; e surgem nesse ambiente, novas formas de exclusão.
- isolamento e sobrecarga cognitiva, (estresse);
- dependência, (vícios);
- dominação, (domínio de potências econômicas);
- exploração, (vigilância, prejuízos para o terceiro mundo);
- bobagem coletiva, (rumores, acúmulo de informações vazias)
Para Lèvy, a inteligência coletiva que se desenvolve no ciberespaço acelera a alteração tecno-social; aquele que não dominar as novas técnicas será excluído do processo.
“Devido a seu aspecto participativo, socializante, descompartimentalizante, emancipador, a inteligência coletiva proposta pela cibercultura constitui um do melhores remédios para o ritmo desestabilizante, por vezes excludente, da mutação da técnica”.
Sugestões para discussão:
- definição de “inteligência coletiva”. (O que seria? Quando surge? È senso comum? Qual o papel dos conflitos na construção dessa inteligência?)
- A tecnologia não seria perseguidora da cultura. (seus impactos seriam involuntários; geralmente objetiva resolver um problema latente ou uma necessidade futura; o domínio do fogo, a eletrônica, a energia atômica).
- A tecnologia seria um produto da sociedade. (a humanidade busca na tecnologia a facilitação de ações, sejam elas boas ou não, individuais ou coletivas; não seria uma questão apenas técnica, cultural ou econômica, mas mista, com efeitos subjetivos).
- O institucional representa perigo? Seria a criação de uma inteligência coletiva dirigida e unilateral? (regimes opressores e a comunicação; o despreparo da massa para processar a informação e antever seus efeitos; as redes sociais, o anonimato e os conflitos das diferentes realidades)
- O domino das técnicas e a cibercultura. (para o uso pleno do potencial de produção se faz necessário o domínio da técnica; a Medicina e suas especialidades, o Direito, etc.; o domínio da técnica seria a tecnologia específica.)
Já fui viciada em redes sociais. Por me sentir excluída no mundo real, me realizava no anonimato.
ResponderExcluirDurante certo tempo isso foi bem interessante, Porém, aos poucos fui redescobrindo o prazer das conversas olho no olho, a sensação gostosa de poder ver um sorriso, sentir cheiros..
Ainda uso redes sociais, porém, com muito menos entusiasmo. ainda me divirto muito, mas não tenho mais a necessidade de outrora.
Marlene Rocha
Sobre a discussão sugerida pelo Rubens, da possibilidade da tecnologia ser perseguidora da cultura, podemos analisar os contextos históricos que, com o surgimento de novas tecnologias, inicialmente causaram grandes exclusões, mas, com o passar do tempo se tornaram práticas comuns e atividades coletivas de grande abrangência, conseqüentemente agregadas à cultura das pessoas do meio.
ResponderExcluirAlisson Leite de Andrade
Jornalismo - 5º período - FASB
tudo tem que ter o seu controle, senão passa de veneno para remédio e vice versa [o lado pessimismo do ponto de vista do otimista]. Por isso, deve-se tomar cuidado com o que se faz no ciberespaço e na cibercultura. Há a liberdade, sim [talvez]. Mas isso não dá espaço para libertinagem. Não dá espaço para querermos estar sempre sentados e que as máquinas o façam por nós.
ResponderExcluirAinda existe (realmente) a exclusão dentro do ciberespaço. Nem todos tem acesso ou gosta, a mesma forma de ver, a mesma opinião sobre tudo. Usar? podemos. Como? depende de cada um de nós. Temos de nos adaptar ao novo e Pierre Levy tem alguma razão em dizer que "aquele que não dominar as novas técnicas será excluído do processo".
ResponderExcluirSamanta Vercelini